Em janeiro de 2019 os povos indígenas sentiram o impacto do início dos desmontes de seus direitos. Naquele momento assumia com um pacote do mal o atual presidente da república, sabendo da importância de demarcar que permanecemos em vigilância e resistindo, ocorreu um movimento internacional chamado Nenhuma Gota de Sangue Indígena a Mais, convocado pela APIB e suas organizações regionais, estendendo-se a nível internacional com a caravana de povos indígenas das mais diversas localidades.

No Acre, o ato Sangue Indígena Nenhuma Gota a Mais, aconteceu na capital, Rio Branco, no dia 19 de fevereiro, e reuniu diversas lideranças indígenas e o articulador nacional da ação, Toya Manchineri e presidente da MATPHA. O ato começou no espaço cultural Casa dos Povos da Floresta (Kaxinawá) e concluiu em uma caminhada que finalizou na entrada da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac).

Os povos indígenas do Acre manifestaram-se em favor da: proteção dos direitos indígenas previsto na constituição brasileira, demarcação das Terras Indígenas, garantia dos direitos humanos e combate à violência contra povos indígenas, reconhecimento dos povos originários e de sua cultura ancestral, contra a transferência da demarcação de TI para o Ministério da Agricultura, contra a transferência da Fundação Nacional do Índio (Funai) para o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos da presidência. 

“Jair Bolsonaro significa mal para os povos indígenas, falo isso porque nós estamos enfrentando essa tentativa de fragilizar a política indígena. De 1500 anos para cá, tentaram exterminar os povos indígenas, mas nós resistimos” retrata Toya Manchineri.

Para acompanhar parte da programação acesse o canal do Youtube: CEPRODOC UFAC